quarta-feira, 14 de março de 2007

Abuso de poder político: os Maia

Chegou ao TSE o Recurso contra a expedição de diploma do deputado Rodrigo Maia, futuro presidente do ex-PFL, atual PD. A alegação do Ministério Público é de que teria havido abuso de poder político por parte do pai do deputado, o prefeito Cesar Maia, em seu benefício.


A notícia foi dada pela Agência TSE:

O Ministério Público Eleitoral no Rio de Janeiro requereu a cassação do diploma concedido ao deputado federal Rodrigo Maia (PFL), reeleito nas eleições de outubro e diplomado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) fluminense em dezembro de 2006. O procurador Regional também pede a declaração de nulidade dos votos conferidos ao deputado, com o recálculo do coeficiente eleitoral. A matéria será examinada pelo ministro Carlos Ayres Britto (foto).

No Recurso contra a Expedição de Diploma (RCEd 743), o procurador Regional Eleitoral relata que existem duas Representações contra Rodrigo Maia em curso na Justiça Eleitoral fluminense. Essas ações evidenciariam, segundo ele, “a prática de abuso de poder político de gestores municipais em favor do candidato, filho do prefeito do município do Rio de Janeiro, César Maia”. Primeiro, ele noticia uma reunião promovida durante a campanha de Rodrigo Maia, com a intenção de angariar votos, à qual servidores da Companhia de Limpeza Urbana (Comlurb) teriam sido induzidos a comparecer. A essa reunião, teriam comparecido 350 funcionários, além do próprio diretor-presidente da empresa e os candidatos Rodrigo Maia, Rodrigo Dantas e Eider Dantas. No evento, teriam sido distribuídos kits com santinhos, panfletos e adesivos do candidato. A outra Representação, segundo o procurador, foi ajuizada pelo cidadão Marcelo Marques Lopes que deu conhecimento ao MPE de que o prefeito César Maia teria utilizado a máquina administrativa municipal para favorecer a candidatura do filho, com a realização de obras públicas. Essas obras seriam o asfaltamento de ruas, troca de iluminação de vias públicas e urbanização de praças em bairros da zona oeste da cidade do Rio de Janeiro, em suposta troca de votos.


Vamos observar.

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