Espera
Abro lentamente este dia
que tarda, mas passa:
vício de cidade que trabalha
Abro a palavra
A mente calma alivia a memória
Atrás de mim
o céu finge eternidade
mas falha
Ardo deveras
páginas afora
Passará essa agonia?
Cofre de vontades
semblante enigma
vigia d'outro lado
espelho de vaidades escondidas
Chega disfarçada
senta na calçada da capital do país
perdida para uns
tantos cartazes
poesia, aqui nunca serás tarde
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