segunda-feira, 14 de maio de 2007

Censurada a abstenção da esposa

Na semana passada foi a mulher de Carlos Menem, a ex-Miss Universo Cecília Bolocco, que foi vista praticando um inocente top less ao lado de um colega de trabalho. Hoje foi a vez de outra esposa e Cecília, a mulher do presidente eleito da França, aparecer em destaque negativo na imprensa (clique aqui):

Nicolas Sarkozy ainda não tomou posse, mas já se envolveu em dois escândalos. O último deles é a acusação de que pessoas próximas ao novo presidente teriam pressionado um jornal a não publicar uma matéria que afirma que sua esposa, Cecília Sarkozy, não votou no segundo turno. Depois de aceitar favores de um milionário da mídia francesa, passando alguns dias num iate ancorado em Malta, agora Nicolas Sarkozy está envolvido numa polêmica de censura dentro do Journal du Dimanche. Segundo fontes do jornal, assessores de Sarko teriam pressionado o cotidiano para impedir a publicação da informação sobre sua esposa, Cecília. A ausência de Cecília ao lado de Sarkozy no dia da votação já havia causado estranheza. Os repórteres do Journal du Dimanche decidiram investigar e descobriram que a futura primeira-dama da França não se deu ao trabalho de ir votar. Matéria no bolso, jornal pronto pra ser rodado e vem a ordem de seu maior acionista, o grupo Lagardère: a matéria seria censurada. A polêmica foi desmentida pelo diretor da redação do JDD, Jacques Espérandieu, que assumiu a censura afirmando que o “voto é um assunto pessoal”. Mesmo assim, Espérandieu disse ter recebido telefonemas “insistindo sobre a questão privada” do assunto. O artigo vazou e foi publicado pelo site Rue89 (criando por ex-jornalistas do Liberation), que insiste que o texto foi censurado a pedido Claude Guéant, diretor de campanha de Sarkozy. Não é a primeira vez que o casal Sarkozy se vê em meio à escândalos de censura à imprensa. Em agosto de 2005, após deixar Nicolas Sarkozy, Cecília é flagrada em Nova York, em companhia de um publicitário. A revista Paris Match publica, na capa, as fotos da viagem da nova primeira-dama e vende mais de 900 mil exemplares - o recorde daquele ano para a publicação. Nicolas Sarkozy fica furioso. O mesmo grupo Lagardère é o dono da Paris Match. Sobra para o diretor da revista, Alain Genestar, que é demitido sumariamente.

3 comentários:

Anônimo disse...

Besteira,tolice, falta de assunto. Com tantas coisas a se comentar e debater neste país e vocês perdendo tempo com a abstenção da mulher do sarkozy.Me poupem!

Mauro Noleto disse...

A abstenção eu até concordo que não em si um fato da maior relevância, mas já dá o tom curioso da notícia. O problema é a insinuação de censura à imprensa que diz muito mais sobre a nova liderança européia que se anuncia.

De todo modo, obrigado pela visita, mariojorge.

Anônimo disse...

Será um problema das cecílias? Signo não é - tive a cachimônia de checar -; uma é taurina, a outra, escorpiana. Vai entender.