Vida privada
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Pois, bem, para ilustrar, sugiro a leitura do post Pato Manco, assinado pelo Noblat, cuja introdução transcrevo aqui:
"Madame está gastando demais”, alertou Paulo César Farias, ex-tesoureiro de campanha de Fernando Collor, pouco antes do início da crise política que culminou há 15 anos com a queda do primeiro presidente da República eleito pelo povo desde o fim da ditadura militar de 64. A madame era Rosane, mulher de Collor. PC pagava despesas do casal. Renan Calheiros é alagoano como PC e Collor. Foi líder do governo Collor na Câmara dos Deputados. Depois, ministro da Justiça do governo Fernando Henrique. Presidiu o Senado nos dois últimos anos como aliado de Lula. Foi reeleito em fevereiro para novo mandato de dois anos. É político profissional há quase 30 anos. Era razoável que tivesse aprendido a lição do seu conterrâneo sobre gastos de madame. PC arrecadou dinheiro ilegal para sustentar a ambição de Collor de ficar o máximo de tempo no poder. A lição deixada por ele nada tem a ver com volume de despesas, e sim com a origem do dinheiro necessário para pagá-las. Renan é suspeito de ter pagado com dinheiro de terceiros despesas da jornalista Mônica Velloso, mãe de um filho recente dele.
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