Pra não falar de Brasília
A rosa do povo mudou de cidade.
Nem bondes nem rua de gente.
Ficou doente a tal
flor que não desabrocha
mas dor não sente,
feia, torta, ilude a rocha
e a matemática fiscal,
pois chega a tarde em setembro,
quem conhece a Capital sabe,
ao povo os horizontes queimados no sol
poente e, se rua falta,
se o tédio roça
apatias de concreto,
cerrado sedento,
o céu atende,
democrático,
cor-de-rosa:
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