sexta-feira, 20 de abril de 2007

Cabralina

No espesso vazio se renova
- ser assim, meio cheio meio nada –
na brisa seca à ausência d’outra alcova
sonhos de chuva, ao meio dia, sol a pino

Não pára – inventa sopros, solto voga
em pé – preso no vento, um desatino
só um – morta fadiga de estio
viver sem ter do que (comer) - saco vazio

Nenhum comentário: