Fantasmas no Supremo
O vetusto Supremo Tribunal Federal (STF) guarda, entre os milhares de processos, segredos do outro mundo. É forte o boato de que o prédio é mal-assombrado pelos espíritos dos ex-ministros já mortos. Segundo relatos de funcionários, as entidades se manifestam nos momentos mais inusitados, de preferência à noite, na forma de sussurros e portas que batem repentinamente. Há quem jure ter visto ex-ministros mortos há muito tempo vestidos de beca, descendo as escadas do tribunal, prontos para a sessão. No entanto, quem mais mete medo é a mulher de branco - uma espécie de guardiã da memória dos ex-ministros que já passaram desta para melhor. Dizem que a mulher de branco é loira e sorridente. Usa um vestido branco longo e esvoaçante. Costuma aparecer na calada da noite no Salão Branco do tribunal, ambiente contíguo ao plenário, que ostenta em uma das paredes as fotografias de todos os presidentes da história da corte. Antigamente, o local era destinado ao velório de ministros e ex-ministros. Reza a lenda que a entidade feminina acompanhava essas cerimônias e conduzia os magistrados ao plano espiritual. Todo mundo tem uma história para contar sobre o fantasma. Nos corredores do tribunal, fala-se de muitos sustos dados pela mulher holográfica. O GLOBO não encontrou ninguém para relatar, em primeira pessoa, um encontro de fato com ela. Mas é atribuída à entidade toda sorte de evento inexplicável que ocorre no STF.
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