Hillary queimada
WASHINGTON - Uma pesquisa divulgada ontem pelo The Wall Street Journal e pela rede de TV NBC mostrou que a rejeição ao nome da senadora Hillary Clinton atingiu um novo recorde. Os novos números mostram que apenas 37% dos americanos têm uma imagem positiva da ex-primeira-dama, bem menos do que os 45% que aprovavam a senadora duas semanas atrás. A piora na imagem de Hillary, segundo analistas, está ligada à campanha negativa que ela tem feito contra o senador Barack Obama, seu maior rival na corrida democrata para a Casa Branca. A notícia não poderia ter chegado em pior hora para a senadora, que tenta convencer os superdelegados do partido de que ela é a candidata mais viável para vencer o republicano John McCain, nas eleições de novembro. A mesma pesquisa mostrou que as declarações antipatrióticas de Jeremiah Wright, pastor de Obama, que descreveu os EUA como um país racista, não afetaram a visão que os americanos têm do candidato. Seu índice de aprovação manteve-se inalterado: 49%. Apenas 32% dos entrevistados deram ao senador uma avaliação negativa, enquanto 48% avaliaram Hillary negativamente. Embora ainda tenha a simpatia da maior parte dos eleitores brancos, a senadora perdeu terreno também entre eles. Há duas semanas, ela liderava com 51% da preferência entre os brancos, enquanto Obama tinha 39%. Agora, a diferença diminuiu: 49% a 41%. De acordo com a sondagem, pela primeira vez as mulheres tiveram uma impressão negativa maior de Hillary (44%) do que positiva (42%). (...) Daqui para frente, tanto Obama quanto Hillary concentrarão esforços na crise econômica. Ambos os candidatos querem conquistar o voto do operariado da Pensilvânia, considerado fundamental para uma vitória no estado. As prévias na Pensilvânia ocorrem no dia 22 de abril. Para muitos analistas, uma eventual derrota de Hillary seria o fim de sua candidatura. (AP)
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