quinta-feira, 17 de maio de 2007

Navalha

Foi deflagrada hoje a operação navalha, que prendeu empresários e autoridades em diversos estados e no DF. O blog do Noblat acompanha o caso e informa a lista dos presos:

Galeria de presos ilustres

Presos ilustres até há pouco durante a chamada Operação Navalha, deflagrada esta manhã em diversos Estados pela Polícia Federal:
  • Ivo Almeida Costa, assessor especial do ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau;
  • o presidente do Banco Regional de Brasília, Roberto Figueiredo Guimarães;
  • o ex-governador do Maranhão José Reinaldo Tavares;
  • o deputado distrital por Brasília Pedro Passos (DF), famoso por envolvimento com grilagem de terras; ex-sócio do atual senador Joaquim Roriz na criação de cavalos de raça;
  • Flávio José Pin, superintendente de produtos de repasse da Caixa Econômica Federal;
  • João Alves Neto, filho do ex-governador de Sergipe João Alves.
  • Empresário Zuleido Soares Veras, dono na Bahia da empresa Gautama, pré-qualificada para disputar parte da obra de transposição do rio São Francisco;
  • Luiz Caetano (PT), prefeito de Camaçari, município da chamada Grande Salvador e sede de polo-petroquímico;
  • Nilson Aparecido Leitão (PSDB), prefeito de Sinop (MT);

A polícia está à caça de José Salan, ex-coordenador de comunicação do Programa Luz para Todos no Ministério de Minas e Energia, e atual diretor das Centrais Energéticas do Piaui. O ex-governador do Maranhão foi preso em seu apartamento na praia da Ponta D´Areia, em São Luís. Levado para a superintendência da PF, deverá ser transferido para Brasília ainda hoje. Naquela cidade foram presos também o Secretário de Infra-Estrutura do Estado, Ney Belo, e o advogado Alexandre Lago, sobrinho do governador Jackson Lago (PDT). Ao todo, foram presas até agora 43 pessoas, acusadas de fraudes em licitações milionárias com dinheiro público. Os mandados de prisão foram expedidos pela ministra Eliana Calmon, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), a pedido do procurador-geral da República, Antônio Fernando de Souza. A operação mobiliza 400 policiais federais em 9 estados e no Distrito Federal, segundo Jailton Carvalho, repórter de O Globo. "O esquema criminoso pretendia, em primeiro lugar, garantir mento de verbas públicas, no âmbito federal e estadual, para obras de interesse da organização. Em segundo lugar, a vitória em licitações de empresas por ela patrocinadas e assegurar a liberação de pagamentos de obras superfaturadas, irregulares ou mesmo inexistentes. A quadrilha desviou recursos do Ministério de Minas e Energia, da Integração Nacional, das Cidades, do Planejamento, e do Dnit". Mais aqui em reportagem da Globo News.

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