quarta-feira, 9 de maio de 2007

Noite tricolor

Hoje à noite, nem São Judas Tadeu, nem o papa, nem o goleiro Bruno, nem a massa rubro-negra que foi ao Maracanã foram bastantes. Faltou apenas um gol, mas não deu. No fim do jogo o time foi aplaudido. Lutou muito. Talvez tenha faltado mais uma bola parada. Talvez o Ladeira possa explicar melhor.

A noite não foi rubro-negra nem em Curitiba. O Fluminense quer embalar com Renato Gaúcho e provou que pode, ao eliminar o Atlético em plena Arena da Baixada. Lotada. Repetiu a façanha que já havia conseguido, na estréia de Renato. Ele orientou o time das arquibancadas da Fonte Nova, em Salvador. Eliminamos o Bahia.

Que venha o Brasiliense!

3 comentários:

Cláudio Ladeira de Oliveira disse...

Pois é Mauro, o bí-campeão da libertadores (1981-2008) saiu da competição mais cedo. Pelo menos ficou a belíssima imagem daquela torcida após o jogo, aplaudindo o time que (ao contrário de uma semana antes) teve em campo aquele jogador sempre mencionado pelo Nelson Rodrigues, um tal de "vergonha na cara cambada de vababundos".
E ainda que as palavras "explicar" e "Flamengo" não costumem conviver nas mesmas frases, é EVIDENTE que a eliminação do Mengão e a classificação do Flu são obra direta da visita do Papa Ratzzzzyyywwinngger. Sério, ficou muito explícito, não achas?
PS: mais uma que os tricolores (ao menos um) devem ao "Rátz": semi-final de Copa do Brasil... com o Flu em Brasília... que sorte, hein?

Mauro Noleto disse...

Em matéria de futebol, eu prefiro discutir tecnicamente. Sei que a torcida carioca do Fluminense gosta de cantar o hino a João de Deus, que era um papa bem mais simpático que este Domini Cani, um verdadeiro rotweiller do Senhor, ou melhor, da doutrina católica mais dura. Mas isso não tem nada a ver com papismos.

Não, Ladeira, o Fluminense jogou melhor na Arena que o Atlético, vem jogando melhor e, nos últimos cinco anos, pelo menos, esteve em situação melhor que todos os cariocas na Tabela do Brasileiro. Melhor que o Flamengo - por exemplificar -, que passou pelo menos três anos lutando até a última rodada para não cair para a segundona. E olha que de segunda e de terceira eu sei, não tenho problema em reconhecer. O Flamengo achou esse técnico, o Ney Franco, que soube descobrir os jogadores do time,Renato, Bruno,Leo Moura...

O Fluminense mudou todo o elenco, mas ainda não tinha um técnico. Como tricolor, espero que o Renato acerte, mesmo que seja com a barriga, lembra?

Abraço.

Cláudio Ladeira de Oliveira disse...

Ai, maldita barrigada aquela... inesquecível, realmente. Lembro direitinho: escutando o jogo pelo rádio, aquele da Philips, bem antigo, com dezenas de faixas etc. Até certo tempo ainda era bem comum interior do Brasil afora. E barrigada no último minuto. Credo. Aquilo, realmente, não foi obra de papas e sim do dem...... deixa pra lá.
Realmente o Flu jogou melhor na Arena. Mas o que chama mesmo a antenção de obervadores "imparciais" como eu é mesmo a regularidade do tricolor nos últimos anos. Realmente, desde que saiu do purgatório das divisões inferiores tem se mantido em boas colocações (tá, para sair da terceirona ele contou com uma ajudinha nada cristã da CBF, mas deixa pra lá). Nos anos recentes os títulos do Flu foram escassos mas confesso que invejo bastante esta mudança de perfil administrativo, que reconheceu a única solução óbvia para os debilitados clubes do Rio: passar alguns anos com equipes medianas que no entanto podem ser pagas, sem estrelas milionárias em fim de carreira mandando no time, e mantendo uma certa estabilidade. E depois, recuperada a estrutura financeira, dar passos mais ousados. Coisa que (parece) o Flamengo vem começando a fazer há pouco mais de um ano.
Abração
PS. Mas que soa a milagre essa do Flu jogar semi-final de Copa do Brasil justamente em Brasília... hmm... isso soa sim.