Enquanto isso, na Argentina
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Campanha e plástica
O último dia de campanha eleitoral na Argentina foi marcado por forte chuva. A primeira-dama e candidata favorita à presidência da Argentina, Cristina Fernández de Kirchner, passou o dia fazendo campanha em La Matanza, um dos locais mais pobres da Grande Buenos Aires, a capital argentina. Nesta quarta-feira à noite, ela deu sua primeira entrevista à TV desde que lançou sua candidatura, há três meses. Durante a conversa veiculada no programa "A Dos Vocês", da emissora TN, Cristina disse que a inflação é um dado preocupante, mas defendeu os dados oficiais - hoje ela está em torno de 8% ao ano no país. A menção da candidata ao dado se deve às denúncias de "maquiagem" da inflação argentina. Esse é um dos pontos nevrálgicos do atual governo de Néstor Kirchner, marido da candidata. A oposição e funcionários do Indec (Instituto Nacional de Estatísticas e Preços, equivalente ao IBGE brasileiro) acusam o governo de "manipular" os dados sobre a alta de preços. Para eles, a inflação da Argentina é, no mínimo, o dobro da divulgada oficialmente, ou seja, cerca de 16% ao ano.Cristina e Néstor Kirchner são conhecidos como pessoas avessas à imprensa. Daí o ineditismo das entrevistas concedidas pela candidata favorita, às vésperas do pleito. Além do bate-papo na TV, Cristina concedeu na tarde desta quinta-feira entrevistas a mais duas rádios, durante as quais se disse contra o aborto e revelou que nunca fumou maconha nem fez nenhuma plástica (este último, assunto bastante debatido no país).
Uol
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