Roriz renunciou, mas ainda pode ficar inelegível
O ex-senador Joaquim Roriz (PMDB-DF), acusado de ter sido beneficiado com propaganda institucional quando candidato ao Senado em 2006, será julgado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Assim decidiu o ministro Ari Pargendler, relator do recurso (AG 8668) interposto pelo Partido Comunista do Brasil (PCdoB), no qual se pedia que o recurso em tramitação no Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF) fosse recebido no TSE como Recurso Ordinário. O ministro Ari Pargendler deu provimento ao Agravo 8668 “para melhor exame do recurso, que será processado e julgado como ordinário nos termos do parecer do Ministério Público Eleitoral”. Isso pode implicar uma re-análise das provas apresentadas no TRE-DF durante a tramitação da Representação contra o ex-senador. Joaquim Roriz, quando candidato a senador, foi acusado pelo PC do B de ter sido beneficiado com propaganda institucional por parte de sociedade de economia mista (CAESB - Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal) que, modificando o seu número de telefone, deu destaque ao número do candidato.
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