Bushismos
HAHAHAHAHAHAHAHAHAHA!!!!!!!!!!!!!!!!!
Tá explicado.
Pra quem gosta de Direito, mas não apenas.
Anônimo disse:
Mauro Noleto disse...Será que apenas o financiamento público de campanhas eleitorais resolve o problema? O problema não parece ser só atribuível a questões eleitorais. Se existe tanta obra e contrato superfaturado é porque, independente da idoneidade e das dívidas do agente político eleito, existem os burocratas, servidores efetivos ou não, que estão por aí, em todas as ramificações da Administração Pública, desde a federal até os municípios mais longínquos, levando o seu por fora, desrespeitando a coisa pública, se vendendo aos empresários gananciosos e corruptores. Não que isso exima a responsabilidade dos políticos. O problema da corrupção é generalizado na nossa sociedade. As campanhas eleitorais são só um pedaço da história. Os eleitores perdoaram o Lula e outros mensaleiros... porque eles não têm sentimentos arraigados e apaixonados pela separação entre o público e o privado, sobre a honestidade, nada disso. Aliás, esses mesmos eleitores vão ser os primeiros a reclamar de ter que pagar por uma campanha, porque eles não conseguem enxergar também que quando pagamos um tributo estamos contribuindo para o Estado e para o bem da coletividade, e se puderem, tentam sonegar, porque afinal o dinheiro vai sempre para o lugar onde não devia. Toda essa noção de Estado, de política, democracia, tudo parecem belas canções de ninar que só apetecem aos nossos juristas, tidos por arrogantes e separados das massas, e quem sabe, os políticos, que precisam se proteger quando são pegos. Os doutos. Os doutores. A nossa cultura cartorial, nossos séculos de colônia e escravidão, um jeitinho só nosso. É triste.
31 de Maio de 2007 19:21
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Seção: a propósito
O caso Kohl, relacionado com o financiamento ilícito da CDU, veio revelar a existência na Alemanha de um elevado e capilar grau de corrupção do aparelho político-institucional, até agora inimaginável. Apesar de a opinião pública alemã estar já habituada nos últimos anos a múltiplos escândalos políticos, em nenhum caso se tinha podido atribuir directa e incontroversamente responsabilidades a dirigentes do aparelho político-institucional. Além disso, o que chocou particularmente a opinião pública alemã foram não só os processos ditos "mafiosos" (mafiotisch) de realização dos propósitos ilícitos, como também a arrogância com que algumas personalidades envolvidas justificaram os seus actos, invocando, relativamente ao "pactum sceleris", uma discutível palavra de honra (Ehrenwort), símbolo da cristalização de um comportamento que, segundo a opinião das ditas personalidades, não podia submeter-se aos preceitos do "comum" ordenamento jurídico democrático (1).Como é sabido, o financiamento ilícito dos partidos, enquanto tal, e contrariamente às normativas vigentes em Itália e em França, não constitui crime na Alemanha (2). Apesar disso, podem configurar-se eventualmente, sempre que se verifique a concorrência de outros elementos, os crimes de fraude (Betrug), abuso de confiança (Untreue) e evasão fiscal (Steuerhinterziehung). Com efeito, foi precisamente devido aos inquéritos instaurados pela Procuradoria da República de Augsburg, na Baviera (3), por crimes de evasão fiscal e fraude, que foi possível, subindo até aos dirigentes político-institucionais, levantar o véu sobre os financiamentos ilegais da CDU e sobre eventuais actos de corrupção no caso Leuner-Elf/Aquitaine. Ora, o escândalo Kohl revelou simultaneamente o papel essencial que cabe ao Ministério Público no âmbito da realização do controlo judicial sobre o poder executivo, controlo fundamental quer para o funcionamento efectivo de uma democracia parlamentar fundada no princípio da divisão dos poderes, quer para a realização do conceito de igualdade (4).
O caso mais complexo e instrutivo, contudo, ocorreu em 1991, o chamado Caso Filesa. Dizia respeito à constituição de um consórcio de empresas-fantasmas - ou empresas que prestavam serviços fictícios a corporações empresariais e bancos. Na verdade, tratava-se de um esquema de financiamento paralelo do PSOE, para sustentar sua máquina e suas campanhas. González negou ligações com o esquema, dizendo tê-lo conhecido apenas pela imprensa. De qualquer modo, o escândalo evidenciou a vulnerabilidade da legislação de financiamento dos partidos, de controle das campanhas (os tribunais de contas) e, embora centrado no PSOE, deixou suspeitas sobre muitas contas partidárias. González, contudo, continuava a parecer invulnerável às denúncias e eleitoralmente imbatível. De fato, em sua defesa, podia dizer (e dizia) que, desde 1982, dedicava-se exclusivamente às tarefas de governo, desligando-se quase que completamente das responsabilidades partidárias, que passavam para Alfonso Guerra.
15 anos nascia a famosa Operação Mãos Limpas na Itália. Os magistrados do Ministério Público de Milão provaram relações criminosas e promíscuas de empresários com políticos, ministros, partidos, funcionários e administradores públicos. Vários tipos de fraudes ficaram provadas: licitações, superfaturamentos de obras públicas e financiamentos de campanhas políticas. Com as vantagens financeiras indevidas, os políticos conquistavam mais poder e os empresários mais negócios. Figurões foram presos, do mundo empresarial e político. Por exemplo, os ex-prefeitos de Milão, à época senadores. O ex-primeiro-ministro Bettino Craxi só não foi preso porque conseguiu fugir para a Tunísia. Passados 15 anos, o jornal Corriere della Sera, edição de hoje, mostra que 70% dos italianos não confiam no Parlamento e nos governos. Só que não por corrupção, ou seja, por outras razões. Em resumo, para 80% dos entrevistados os "políticos estão interessados nos votos dados
pelos cidadãos e não às suas opiniões". Aqui no Brasil, o sistema legal não permite a instalação de uma operação aos moldes da chamada Mãos Limpas. E todo o esforço da Polícia Federal precisa ser confirmado no processo criminal, que tem a velocidade desejada pelo crime organizado.
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Seção: a propósito, fontes na web
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Seção: a propósito
No começo da carreira, Maria Lopes, paulistana formada em taquigrafia, dizia que seu trabalho consistia apenas em digitar textos, e fazer cartões de visita, em computadores 386. Aos poucos, acrescentou a elaboração de convites, currículos, etiquetas, folhetos, impressões, design de imagens, estampagem em camisetas, transcrições de fitas K-7, apresentações em slides, scanners de fotos, instalação de programas, revisões ortográficas e gramaticais, elaboração de resumos de textos e de livros e traduções. Mais adiante, seu folheto de divulgação foi incrementado com o oferecimento de resenhas de livros, revisão de textos acadêmicos conforme a Associação Brasileira de Normas Técnicas, a ABNT, ou elaboração total de monografias inéditas, artigos, ou TCC (trabalho de conclusão de curso) de qualquer área. Ela pode até ouvir a voz dos puristas dizendo: Ih, que horror de trabalho! “Entre eles”, acrescenta hoje essa paulista de 53 anos, com dois filhos, “estão muitos dos que levam para casa canetas da empresa e, disfarçadamente, comem umas uvinhas no supermercado. Para todos, digo que entendo meu trabalho como o de uma cozinheira, que recebe encomendas de doces e salgados: entrego o bolo, o cliente paga, leva e, a partir daí, faz o que bem entende com o produto. Pode jogar tudo fora, ou só a cobertura. Pode usar a base e colocar um creme novo e cerejas. Ou pode dizer que foi ele quem fez e promover a maior festança.” Para resguardar a identidade dos clientes, Maria Lopes disfarçou as características deles no seu diário. Os acontecimentos, no entanto, ocorreram conforme o relatado. Para os títulos, escolheu nomes similares aos de alguns trabalhos que fez em épocas anteriores.
(...)
Faço esse tipo de elaboração de trabalho inédito há anos, desde o dia em que descobri que os resumos de livros, pedidos por um mesmo aluno, passo a passo tomavam a aparência de uma monografia de conclusão de curso. Ficou óbvio porque, logo a seguir, ele veio me pedir um paralelo comparativo entre os resumos. Então vi que era melhor assumir de vez meu lado ghost writer. Daí a fazer uma monografia inteira, recebendo apenas o tema do cliente, foi um passo. Comecei a escrever sobre qualquer coisa, de acordo com a demanda do “mercado”. Dormia lendo Philip Kotler, o papa do marketing, e acordava para atacar Freud, almoçava devorando Sócrates e nem acreditava quando me traziam Como se faz uma tese, do Umberto Eco. Esse livro foi tão gostoso de ler que disse à cliente que eu é que deveria estar pagando! Acabei ganhando o livro de presente e o passei para outro cliente que estava precisando. Sempre empresto meus livros, sem custo e de bom grado, para quem precisa... mas foi assim que perdi todos os meus Serpa Lopes! Você, você mesmo que me lê, vê se me devolve, seu ladrão. E, se está com medo de passar carão, então entrega na biblioteca mais próxima como doação, senão invocarei contra você todas as maldições que estão no Tristram Shandy, do Sterne, ouviu? Dessa forma, descobri minha vocação. Vivo feliz trabalhando com o que mais gosto, livros, e até consegui realizar um de meus sonhos: arrumar uma biblioteca. Me senti a própria Guilherme de Baskerville, de O Nome da Rosa, de saias, ainda mais que foi para uma instituição de religiosos franciscanos.
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Seção: a propósito, fontes na web
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Seção: a propósito, didática
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Seção: dicionário eleitoral, didática
Caso o caos
aconteça
- acaso suceda -
não crie caso
mereça
em caso de caos
o sucesso
Se vem por acaso
vem o caos
vem a causa
Uma pausa
O ocaso
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Seção: poemas cometidos
"Madame está gastando demais”, alertou Paulo César Farias, ex-tesoureiro de campanha de Fernando Collor, pouco antes do início da crise política que culminou há 15 anos com a queda do primeiro presidente da República eleito pelo povo desde o fim da ditadura militar de 64. A madame era Rosane, mulher de Collor. PC pagava despesas do casal. Renan Calheiros é alagoano como PC e Collor. Foi líder do governo Collor na Câmara dos Deputados. Depois, ministro da Justiça do governo Fernando Henrique. Presidiu o Senado nos dois últimos anos como aliado de Lula. Foi reeleito em fevereiro para novo mandato de dois anos. É político profissional há quase 30 anos. Era razoável que tivesse aprendido a lição do seu conterrâneo sobre gastos de madame. PC arrecadou dinheiro ilegal para sustentar a ambição de Collor de ficar o máximo de tempo no poder. A lição deixada por ele nada tem a ver com volume de despesas, e sim com a origem do dinheiro necessário para pagá-las. Renan é suspeito de ter pagado com dinheiro de terceiros despesas da jornalista Mônica Velloso, mãe de um filho recente dele.
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Seção: a propósito
A dica é do Ladeira, do Civitates, a crônica é do Tutty Vasques (no minimo) e essa foto-montagem é "brilhante":
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Seção: a propósito
O tempo arrependido quiçá devolva
a memória desta obra
sobras salvas livres de mim
- instante consumido -
meu espelho passageiro até o fim
até agora inda não lido.
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Seção: poemas cometidos
É assente o entendimento desta Corte de que a dissolução da sociedade conjugal, no curso do mandato, não afasta a inelegibilidade prevista no art. 14, § 7º, da CF. Precedentes: Acórdão no 21.727/PR, rel. Min. Peçanha Martins, publicado na sessão de 12.8.2004; e Resoluções nos 21.814/DF, rel. Min. Gomes de Barros, DJ de 6.7.2004; e 21.798/DF, DJ de 9.8.2004, rel. Min. Paçanha Martins. Este Tribunal enfrentou caso análogo no julgamento do Recurso Especial nº 22.900/MA, publicado na sessão do dia 20.9.2004, rel. Min. Luiz Carlos Madeira, assim ementado: Eleições 2004. Recursos Especiais. Registro de candidatura. Cargo de prefeito. Impugnação. Parentesco. Inelegibilidade. Violações e dissídio jurisprudencial caracterizados. Configura-se a inelegibilidade prevista no § 7º do art. 14 da Constituição Federal do
ex-cônjuge de prefeito reeleito, cuja separação de fato ocorreu durante o primeiro mandato, reconhecida na sentença de divórcio, homologado na vigência do segundo mandato. [...] Transcrevo a ementa do Acórdão nº 22.169/GO, rel. Min. Caputo Bastos, rel. designado Min. Carlos Velloso, DJ de 23.9.2005: Recurso Especial - Inelegibilidade - Parentesco - Cônjuge - Separação - União estável - Curso - Primeiro mandato - Titular - Desincompatibilização - não-ocorrência. 1. Se a separação ocorreu no curso do mandato, mesmo que neste mesmo período tenha o ex-cônjuge passado a manter união estável com terceira pessoa, este somente será elegível caso o titular se desincompatibilize do cargo seis meses antes do pleito. No caso dos autos, tanto a separação judicial quanto sua conversão em divórcio ocorreram, respectivamente, em 2001 e 2003, no decorrer do segundo mandato do prefeito, cônjuge da ora recorrida, eleita vereadora pelo mesmo município em 2004. Em resposta à Consulta nº 1.006/DF, a Min. Ellen Gracie consignou que[...] é inelegível, no território de jurisdição do titular, para concorrer ao cargo de prefeito municipal, ex-cônjuge de prefeito reeleito, visto que em algum momento do mandato existiu o vínculo conjugal. Ante o exposto, conheço do recurso especial pela divergência e lhe dou provimento, com base no art. 36, § 7º, do RITSE, para, reformando o acórdão regional, dar provimento ao RCEd, em razão da inelegibilidade prevista no art. 14, § 7º, da CF, nos termos dos precedentes citados.Publique-se.Brasília, 21 de maio de 2007.Ministro Gerardo Grossi, relator."
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Seção: a propósito
Agripino Maia. Senador. Do DEM, de Democrata, partido nascido do PFL, que nasceu do PDS, que nasceu da Arena. Que nasceu com e para a ditadura. Imperdível ouvir Agripino, plantado por entre os tapetes azul e verde do Senado e da Câmara, defender o trabalho da mesma Polícia Federal vítima de sua desconfiança até outro dia, e combater a idéia de uma CPI diante do microfone da Globo, do Jornal Nacional: - Não há necessidade de CPI, a Polícia Federal está apurando tudo... A CPI da Gautama. A CPI do Zuleido. A CPI do Brasil, que ninguém, governo, oposição, Senado ou Câmara quer fazer. E que precisaria ser feita. Mas que não sai, e se sair morre. Porque estão todos, quase todos, nus. Porque todos, quase todos, e inclua-se aí a mídia - como conjunto, instituição, não os casos isolados -, assim como o Judiciário - idem - e o que mais houver, sabem como a coisa funciona. Sabem quem são os Zuleidos da vida, seus parceiros, seus sócios.
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Seção: a propósito
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Seção: a propósito
Rachmaninov Piano Concerto n. 2
Rhapsody in Blue, Gershwin
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Seção: aponte pra ouvir, you tube
Cada
lado
calado
dedos
entre
laçados
pelos
lábios
falo
bocas
cor
ação
tudo
tudo
colado
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Seção: poemas cometidos
Seca no cerrado
O ipê reclamará
amarelado
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Seção: poemas cometidos
...ou alguém me explique por que raios o Governador de São Paulo posa para uma fonto com essa cara indecifrável e apontando um fuzil? Law and order?
O poder dos fuzis não combina com a biografia de Serra, mas e essa expressão? Há um sorriso ali? Ri-se? Quem é o alvo? O fotógrafo?
Fotomontagem: Kibeloco
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Seção: cócegas
Mr. Gledwood came back here another day and posted a message translated by babelfish. It was something like this:
Hello! Que blog encantador no português! Eu posso somente compreendê-lo traduzindo um parágrafo de cada vez com Babelfish. Meus blogs têm Babelfish construídos em assim que você imprensa justa a bandeira em minha tecla de Babelfish (à direita) e você podem ler meu blog inteiro no português! Venha assim por gledwood2.blogspot e tenha um olhar em meus diários secretos. Também eu abri dois blogs video novos. Um tem videos do PNF, o outro é videos do comedy. Eu espero que você me visite logo. Diga-me como bom o Babelfish é! Todo o mais melhor a você - de - Gledwood"Gledwood Vol 2"Thanks, Gledwood, for passing by! This first video, you know, the song is a very nice play, Don't worry be happy, with Bobby MacFerrin:
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Seção: aponte pra ouvir, you tube
Vídeo promocional do Parque Nacional da Chapada das Mesas
Cachoeira de Pedra Caída, em Carolina - Ma do Sul.
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Seção: a propósito, you tube
Mesma mineira em Brasília
No cimento duro, de aço e de cimento,
Brasília enxertou-se, e guarda vivo,
esse poroso quase carnal de alvenaria
da casa de fazenda do Brasil antigo.
Com os palácios daqui (casas-grandes)
por isso a presença dela assim combina:
dela, que guarda no corpo e receptivo
e o absorvimento de alpendre de Minas.
Aqui, as horizontais descampinadas
farão o que os alpendres remansos,
alargando espaçoso o tempo do homem
de tempo atravancado e sem quandos.
Mas ela já veio com calma que virá
ao homem daqui, hoje ainda apurado:
em seu tempo amplo de tempo, de Minas,
onde os alpendres espaçosos, de largo.
João Cabral de Melo Neto, A Educação pela pedra, p. 40.
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Seção: poesia
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Seção: poesia
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Seção: a propósito
Galeria de presos ilustres
Presos ilustres até há pouco durante a chamada Operação Navalha, deflagrada esta manhã em diversos Estados pela Polícia Federal:
Ivo Almeida Costa, assessor especial do ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau; o presidente do Banco Regional de Brasília, Roberto Figueiredo Guimarães; o ex-governador do Maranhão José Reinaldo Tavares; o deputado distrital por Brasília Pedro Passos (DF), famoso por envolvimento com grilagem de terras; ex-sócio do atual senador Joaquim Roriz na criação de cavalos de raça; Flávio José Pin, superintendente de produtos de repasse da Caixa Econômica Federal; João Alves Neto, filho do ex-governador de Sergipe João Alves. Empresário Zuleido Soares Veras, dono na Bahia da empresa Gautama, pré-qualificada para disputar parte da obra de transposição do rio São Francisco; Luiz Caetano (PT), prefeito de Camaçari, município da chamada Grande Salvador e sede de polo-petroquímico; Nilson Aparecido Leitão (PSDB), prefeito de Sinop (MT);A polícia está à caça de José Salan, ex-coordenador de comunicação do Programa Luz para Todos no Ministério de Minas e Energia, e atual diretor das Centrais Energéticas do Piaui. O ex-governador do Maranhão foi preso em seu apartamento na praia da Ponta D´Areia, em São Luís. Levado para a superintendência da PF, deverá ser transferido para Brasília ainda hoje. Naquela cidade foram presos também o Secretário de Infra-Estrutura do Estado, Ney Belo, e o advogado Alexandre Lago, sobrinho do governador Jackson Lago (PDT). Ao todo, foram presas até agora 43 pessoas, acusadas de fraudes em licitações milionárias com dinheiro público. Os mandados de prisão foram expedidos pela ministra Eliana Calmon, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), a pedido do procurador-geral da República, Antônio Fernando de Souza. A operação mobiliza 400 policiais federais em 9 estados e no Distrito Federal, segundo Jailton Carvalho, repórter de O Globo. "O esquema criminoso pretendia, em primeiro lugar, garantir mento de verbas públicas, no âmbito federal e estadual, para obras de interesse da organização. Em segundo lugar, a vitória em licitações de empresas por ela patrocinadas e assegurar a liberação de pagamentos de obras superfaturadas, irregulares ou mesmo inexistentes. A quadrilha desviou recursos do Ministério de Minas e Energia, da Integração Nacional, das Cidades, do Planejamento, e do Dnit". Mais aqui em reportagem da Globo News.
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Seção: a propósito
Sete dos 27 governadores eleitos em outubro de 2006 tiveram os mandatos contestados por meio de ações em curso no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Eles respondem a acusações de compra de votos, abuso de poder econômico, uso indevido de meios de comunicação, dentre outras infrações previstas na Lei 9.504/97 (Lei Eleitoral) e na Lei Complementar 64/90 (Lei das Inelegibilidades). Ao todo, são oito recursos a serem julgados pelo TSE contra os diplomas dos seguintes governadores: de Sergipe, do Maranhão, do Tocantins, de Santa Catarina, de Rondônia e de Roraima. O governador da Paraíba responde a duas ações, uma movida pelo Ministério Público e outra pelo candidato derrotado no pleito. De acordo com os processos em curso no TSE, os governadores de Tocantins, Marcelo Miranda (PMDB), de Santa Catarina, Luiz Henrique da Silveira (PMDB) e de Sergipe, Marcelo Déda (PT), são apontados como supostos beneficiários de propaganda eleitoral antecipada, uso indevido dos meios de comunicação, abuso de poder político e abuso de poder econômico. Esses três casos serão analisados pelo ministro José Delgado. O governador de Roraima, Ottomar Pinto (PSDB) foi acusado pelo senador Romero Jucá (PMDB), seu adversário na disputa pelo governo, de promover a entrega de máquinas agrícolas, barcos e motosserras a comunidades do estado a apenas um mês do pleito. O processo, que tinha como relator o ministro Cesar Asfor Rocha, será redistribuído, diante do encerramento do mandato do ministro no TSE. O governador da Paraíba, Cássio Cunha Lima (PSDB), responde a acusação de suposta distribuição de dinheiro, por meio de uma fundação, a supostos cabos eleitorais. A acusação foi formulada ao governador pelo Ministério Público Eleitoral e, também, pelo adversário derrotado, senador José Maranhão (PMDB). Os dois processos têm como relator o ministro Gerardo Grossi. O governador de Rondônia, Ivo Cassol (PPS), responde a denúncia do Ministério Público de suposta compra de votos por meio de um esquema de cabos eleitorais, chamados “formiguinhas”. O relator da ação é o ministro Caputo Bastos. No caso do Maranhão, a coligação que tinha como candidata a senadora Roseana Sarney (PMDB) acusa o governador eleito Jackson Lago (PDT) de suposto benefício indireto, em razão da alegada distribuição de cestas básicas e de kits salva-vidas pelo ex-governador José Reinaldo Tavares (PSB). O caso está sob análise do ministro Carlos Ayres Brito. O governador de Alagoas, Teotônio Vilela Filho (PSDB), responde a ação de impugnação de mandato, movida pelo adversário derrotado no pleito, João Lyra (PDT), que está em curso no Tribunal Regional Eleitoral do estado (TRE-AL).Processos em curso no TSE (RCEd = Recurso contra diplomação; RO = Recurso Ordinário):
RCEd 661 – Sergipe – PAN X Marcelo Déda (PT) - relator, ministro José Delgado; RCEd 671 – Maranhão – coligação Maranhão A Força do Povo X Jackson Lago (PDT) - relator, ministro Carlos Ayres Britto; RCEd 698 – Tocantins – coligação União do Tocantins e José Wilson Siqueira Campos X Marcelo Miranda (PMDB) - relator, ministro José Delgado; RCEd 703 - Santa Catarina - coligação Salve Santa Catarina (PP/PV/PMN/Prona) x Luiz Henrique - relator, ministro José Delgado; RCEd 736 – Paraíba – Ministério Público Eleitoral X Cássio Cunha Lima (PSDB) - relator, ministro Gerardo Grossi; RCEd 737 – Paraíba - coligação Paraíba do Futuro (PMDB/PSB/PT/PCdoB/PRB) e José Targino Maranhão X Cássio Cunha Lima (PSDB) - relator, ministro Gerardo Grossi; RCEd 739 – Rondônia – Ministério Público Eleitoral X Ivo Cassol (PPS), relator, ministro Caputo Bastos; RO 1410 – Roraima – Romero Jucá Filho X Ottomar de Souza Pinto (PSDB) - relator, ministro Cesar Asfor Rocha (processo será redistribuído)
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Tereza Cruvinel - A judicialização das eleições
O Globo, 31/1/2006No combate aos custos excessivos, delitos e desvios freqüentes, nosso processo eleitoral vem sendo progressivamente transformado em caso de polícia ou disputa na Justiça. A ponto de, para este ano, o TSE já estar propondo a colaboração da Polícia Federal e da Receita Federal na fiscalização.O projeto Bornhausen, que está para ser votado pela Câmara, que proíbe o uso de trios elétricos, showmícios e outros recursos, caminha no mesmo sentido, o de policiar e punir, embora seja impossível identificar todos os casos e evitar reincidências. “Não é por aí. Proibindo e ameaçando punir não vamos resolver os nossos problemas eleitorais, e muito menos o mais grave deles, o do caixa dois”, diz o deputado João Almeida (PSDB-BA), um dos especialistas do Congresso em direito eleitoral e reforma política. A seu ver, tudo o que emporcalha as eleições (em sentido figurado e até mesmo em sentido literal, como a poluição visual das cidades e o grande volume de lixo eleitoral) só terá fim com a mudança do sistema eleitoral. Acredita ele que a adoção do voto em listas fechadas porá fim às campanhas individuais e à relação direta dos eleitores com os candidatos.
— Um prefeito acaba de me pedir que patrocine uma vaquejada. Outro quer ajuda para um grupo carnavalesco. Eu não dou, mas outros se viram como podem para atender a estas pressões eleitorais. Com o voto em lista, teremos campanhas solidárias e não a competição dentro dos próprios partidos. E com isso serão mais baratas e compatíveis com o financiamento público. Ou, mesmo que privado, ele será mais transparente — diz João Almeida. Para ele, o sistema de voto proporcional está tão esgotado quanto estava a urna convencional antes da adoção do voto eletrônico. A gritaria contra as fraudes, que era freqüente, agora acabou.
— Eu mesmo fui autor de um projeto normatizando a recontagem. Mas quando ela era pedida, era impedida por sucessivos recursos judiciais do outro lado. O problema dos custos, do abuso do poder econômico do caixa dois também não tem solução no sistema atual — acrescenta.Agora mesmo, colaborando com o deputado Moreira Franco, relator do projeto Bornhausen, que está para ser votado pela Câmara, ele o aconselhou a buscar um acordo entre os líderes para aprovar apenas as medidas que proíbem os showmícios, os trios elétricos, camisetas e outros chamarizes eleitorais.— E mesmo contra esta medida pode haver recurso judicial. Algum candidato poderá dizer que se preparou para disputar mediante o uso de tais recursos. Encurtar o tempo de campanha é arriscadíssimo, viola claramente a exigência de aprovação um ano antes do pleito. Tudo o que fizermos agora judicializará mais ainda um pleito para o qual o TSE está pedindo ajuda à PF e à Receita Federal.Um exemplo de instrumento legal que acabou servindo apenas à judicialização é a chamada lei da CNBB. Na verdade um artigo da lei das inelegibilidades, originário do projeto de lei de iniciativa popular patrocinada por aquela entidade, prevendo a cassação da candidatura ou a perda do mandato de quem tenha praticado a compra de voto. O artigo tem servido com muita freqüência às rasteiras entre caciques regionais: basta encontrar uma testemunha disposta a falar que recebeu alguma coisa pelo voto e põe-se o adversário em maus lençóis. No Senado houve há pouco uma rebelião contra a cassação do senador Capiberipe pelo TSE, por conta de processo desta natureza.
A judicialização deve ir ao píncaro numa eleição disputada como a deste ano. Ontem mesmo o PSDB anunciou mais uma ação contra o presidente Lula, acusando-o de fazer campanha fora do tempo. Lula entretanto não está sozinho: Garotinho está visitando os eleitores das prévias do PMDB e o governador Geraldo Alckmin circulando pelo país para se tornar mais conhecido. Sem falar nos governadores que são candidatos à reeleição. Para este ano, pouco se pode fazer mas reformar o sistema eleitoral vai se apresentando como a tarefa mais importante do Congresso a ser eleito este ano.
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Seção: a propósito
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Seção: a propósito
Nicolas Sarkozy ainda não tomou posse, mas já se envolveu em dois escândalos. O último deles é a acusação de que pessoas próximas ao novo presidente teriam pressionado um jornal a não publicar uma matéria que afirma que sua esposa, Cecília Sarkozy, não votou no segundo turno. Depois de aceitar favores de um milionário da mídia francesa, passando alguns dias num iate ancorado em Malta, agora Nicolas Sarkozy está envolvido numa polêmica de censura dentro do Journal du Dimanche. Segundo fontes do jornal, assessores de Sarko teriam pressionado o cotidiano para impedir a publicação da informação sobre sua esposa, Cecília. A ausência de Cecília ao lado de Sarkozy no dia da votação já havia causado estranheza. Os repórteres do Journal du Dimanche decidiram investigar e descobriram que a futura primeira-dama da França não se deu ao trabalho de ir votar. Matéria no bolso, jornal pronto pra ser rodado e vem a ordem de seu maior acionista, o grupo Lagardère: a matéria seria censurada. A polêmica foi desmentida pelo diretor da redação do JDD, Jacques Espérandieu, que assumiu a censura afirmando que o “voto é um assunto pessoal”. Mesmo assim, Espérandieu disse ter recebido telefonemas “insistindo sobre a questão privada” do assunto. O artigo vazou e foi publicado pelo site Rue89 (criando por ex-jornalistas do Liberation), que insiste que o texto foi censurado a pedido Claude Guéant, diretor de campanha de Sarkozy. Não é a primeira vez que o casal Sarkozy se vê em meio à escândalos de censura à imprensa. Em agosto de 2005, após deixar Nicolas Sarkozy, Cecília é flagrada em Nova York, em companhia de um publicitário. A revista Paris Match publica, na capa, as fotos da viagem da nova primeira-dama e vende mais de 900 mil exemplares - o recorde daquele ano para a publicação. Nicolas Sarkozy fica furioso. O mesmo grupo Lagardère é o dono da Paris Match. Sobra para o diretor da revista, Alain Genestar, que é demitido sumariamente.
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Seção: a propósito
"Melhor Curta-Metragem em Animação" - 2003, apresentado no festival Anima Mundi 2002 Direção: Chris Stenner, Arvid Uibel e Heidi Wittlinger. Produção: Filmakademie. Indicado ao Oscar de "Melhor Curta-Metragem em Animação" - 2003.
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Seção: a propósito, you tube
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Seção: a propósito
No caso de cassação, cancelamento ou de inexistência de registro
No caso de cassação de diploma
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Seção: didática, tópicos de jurisprudência
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Seção: a propósito
A mulher de Menem foi flagrada fazendo top less ao lado de um senhor italiano. Hoje a senhora Menem pediu desculpas, mas como diz a matéria aí do G1, ficou chato. Ou não, isso deve dar em tango.
"A pessoa mais afetada no momento é meu marido, Carlos Menem, a quem aproveito neste instante - e é o último que vou a dizer -, para pedir desculpas pelo que isto possa ter lhe causado. Sobretudo agora, no momento de uma campanha presidencial" na Argentina, disse Cecília no aeroporto de Santiago, ao chegar dos Estados Unidos.
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Seção: a propósito, you tube
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Seção: a propósito, fontes na web
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Seção: futebol
O ministro Eros Grau, do Supremo Tribunal Federal (STF), pediu hoje (9) informações ao presidente da Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia (PT-SP), no Mandado de Segurança (MS 26602) ajuizado pelo Partido Popular Socialista (PPS), com o objetivo de recuperar as vagas de oito deputados federais que deixaram a legenda após as eleições de 2006. O despacho do ministro-relator determina que os deputados Colbert Martins (PMDB-BA), Lucenira Pimental (PR-AP), Veloso (PMDB-BA), Neilton Mulim (PR-RJ), Homero Pereira (PR-MT), Ratinho Júnior (PSC-PR), Paulo Piau (PMDB-MG) e Airton Roveda (PR-PR), bem como os partidos em que estão atualmente filiados, se manifestem. O MS contesta o ato do presidente da Câmara dos Deputados que indeferiu o pedido feito pelo PPS para que fossem empossados os deputados federais suplentes da legenda, diante da desfiliação dos deputados empossados. Após o recebimento das informações solicitadas, o ministro Eros Grau irá analisar o pedido de liminar formulado na ação.
RR/LF Nota da Redação: A matéria foi atualizada às 22h40 devido a incorreções publicadas na versão anterior. Ao contrário do divulgado anteriormente, quanto ao indeferimento da liminar, esclarecemos que o ministro não analisou o pedido de liminar. O despacho refere-se apenas a pedido de informações.
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Clodovil atacou moralmente a Deputada Cida Diogo, do PT de São Paulo. E confessou sem demonstrar qualquer decoro:
"Eu disse para ela: digamos que uma moça bonita se ofendesse porque ela pode ser prostituir. Não é o seu caso, a senhora é uma mulher feia. Eu tenho culpa dela ser feia? Estou acostumado a esses tipos de senhoras que se promovem com pequenos chiliques."
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Seção: a propósito